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Dia do Cerrado: Ibramar celebra biodiversidade com plantio de mais de 170 mil mudas em três estados

11 de setembro de 2023 | Nenhum comentário


No dia 11 de setembro, o Brasil celebra o Dia do Cerrado, um dos biomas mais ricos e ameaçados do país. Esta data especial destaca a importância desse ecossistema único para a biodiversidade e ressalta os desafios enfrentados na busca por sua preservação e sustentabilidade.

Com essa visão, o Instituto Ibramar desempenha um papel fundamental na sua conservação, demonstrando compromisso com a proteção dessa região essencial para o Brasil e o mundo, por meio de três projetos ativos nos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. As metodologias de restauração são replicadas em sete municípios, desde 2021, resultando em mais de 170 mil mudas plantadas e 600 hectares restaurados.

Conhecido como a “caixa d’água do Brasil”, o Cerrado desempenha um papel vital na manutenção dos recursos hídricos do país, fornecendo água para grandes aquíferos e bacias hidrográficas, incluindo a Amazônia e a Mata Atlântica. Além disso, abriga uma rica diversidade de espécies vegetais e animais, muitas das quais são endêmicas, ou seja, encontradas apenas na região.

Apesar de sua importância inquestionável, é um bioma que enfrenta desafios significativos. Nessa lista está o desmatamento, que ameaça constantemente sua vegetação nativa, restando 2,85% como unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável.

Mas a esperança não está perdida. Cláudio Leal, diretor do Instituto Ibramar, reforçou o propósito de prevenir, mitigar e remediar as ações enfrentadas pelo Cerrado. “Apesar do bioma enfrentar um paradoxo de vulnerabilidade, o Instituto tem atuado ao longo de 15 anos para reverter, de forma intensa, essa situação. Hoje é uma data para ressaltar que vamos continuar promovendo atividades antrópicas positivas na região”.

Saiba mais sobre a atuação do Ibramar aqui.


Saiba mais sobre os biomas que o Ibramar atua

31 de agosto de 2023 | Nenhum comentário


O Instituto Ibramar cuida do nosso ambiente em quatro projetos, sendo três no Cerrado e um na Mata Atlântica. 

Neste texto, vamos aprender mais sobre esses dois ecossistemas que denominamos por bioma. 

CERRADO

Em 1988, um cientista chamado Norman Myers criou o termo “hotspot” para falar de lugares onde habitam diferentes seres vivos e que, ao mesmo tempo, são áreas ameaçadas. O cerrado é considerado um hotspot mundial. 

No dia 11 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Cerrado.

Ele fica no centro do Brasil, envolvendo onze estados, incluindo Tocantins, Maranhão e Piauí. Além disso, ele se mistura com outros biomas como a Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga e Pantanal.

Biodiversidade

Ele é conhecido como a savana mais rica do mundo. Nesse bioma, se misturam vários tipos de plantas misturadas entre os campos, savanas, veredas e florestas, com a presença de rios, córregos e cachoeiras.

Afinal, é onde vivem mais de 330 mil tipos de plantas e animais. Cerca de 38% das plantas, 17% dos répteis e 28% dos anfíbios só existem na região. 

Além disso, é uma fonte essencial de água para o país por conta dos seus planaltos. Por isso, é conhecido como “Berço das águas do Brasil”.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de um em cada cinco tipos de plantas e animais que só existem no Cerrado não estão mais seguros e, pelo menos, 137 tipos de animais que vivem na região estão ameaçados de extinção.

Para ajudar a mudar e cuidar do Cerrado, o Instituto Ibramar trabalha na região há quase 2 anos, com projetos em estados diferentes: Tocantins, Maranhão e Piauí. 

MATA ATLÂNTICA

É um conjunto de ecossistemas florestais e composições florísticas bem diferenciadas que se estende em 17 estados, incluindo o Espírito Santo. 

Com o clima tropical, quente e úmido, a Mata Atlântica possui um relevo de planaltos e serras. 

A biodiversidade desse bioma é bem semelhante à da Amazônia. 

É uma floresta tropical que abriga cerca de 20 mil espécies vegetais, esse número representa 35% das espécies encontradas no nosso país. 

Considerada uma riqueza, é o habitat de espécies que vivem unicamente na região, como: micos-leões, pica-pau-da-cabeça-amarela, onça-pintada,  sapo-cururu e arara-azul-pequena. Além desta lista, são encontrados tamanduás, preguiças, antas, veados etc. 

Ao total, a fauna desse bioma é o habitat de mais de 2 mil espécies de animais. 

No dia 27 de maio é comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica. 

Cuidado com as espécies 

Infelizmente, é um bioma que também abriga espécies consideradas ameaçadas de extinção, como o lobo-guará e o pau-brasil. 

Da área original, apenas 12,5% ainda existe.

Para preservar o bioma, o Instituto Ibramar atua na região desde o ano de 2021 com o projeto Nascente Viva, no Espírito Santo, enfatizando a conservação ambiental.

Os resultados de todos os nossos projetos podem ser acessados no nosso site. 

Referências: 


O planejamento integrado das ações sociais com o processo de restauração ambiental a partir dos territórios

16 de agosto de 2023 | Nenhum comentário


Escrito por: João Vitor Cruzoletto/ Sociólogo

Gerir ações sociais no entorno de áreas de preservação ambiental exige planejamento, experiência, vivência e sensibilidade. Elaborar processos coletivos de caráter programático a partir dos territórios e agir com serenidadeespaço-temporal – respeitando o desenvolvimento e a condição peculiar de cada pessoa (criança, adolescente, jovem, adulto e/ou idoso), são alguns dos pressupostos metodológicos fundamentais que visam atribuir valores sociais de direitos humanos para o fortalecimento doengajamento comunitário nos projetos ambientais.

Formação de multiplicadores

Estar no território dá senso de realidade sobre as demandas sociais no planejamento. O “senso de realidade”, somado ao conhecimento teórico, aguça asensibilidade dos profissionais da área socioambiental.Planejar ações sociais de forma descentralizada, a escala mais próxima em que se executa o trabalho, ao nível do território, da localidade, da comunidade. Estimularprincípios de construção coletiva como a autogestão e a participação social. Esses fundamentos sociais corroboram com as estratégias processuais conjuntas com a comunidade (e com os demais atores sociais – os stakeholders), a fim de se obter resultados satisfatórios nos processos de gerenciamento ambiental.

A base do processo social sustenta as ações de restauração ambiental. Não existe ambiental separado de social. O Social compõe o Ambiental. Nesse sentido, para que se efetivem as ações de recuperação ambiental, faz-se necessário encarar a problemática da realidade social posta nos territórios. Produzir um ambiente sustentável em suas dimensões sociais necessita ganhar a devida relevância no processo de planejamento ambiental.

A preservação ambiental necessita estar em consonância com o desenvolvimento comunitário. Elaborar e articular os atores sociais para que, somadas as forças institucionais e sociais, possamos superar as dificuldades socioambientais apresentadas nos territórios.

Instituto Ibramar atua em conjunto com os moradores da região


Instituto Ibramar comemora dia de proteção às florestas

17 de julho de 2023 | Nenhum comentário


A comemoração do Dia de Proteção às Florestas, celebrado neste 17 de julho, ressalta os esforços contínuos do Instituto Ibramar. Os números alcançados, ao longo destes anos, superaram as expectativas. As mudas plantadas em áreas da Mata Atlântica e do Cerrado chegaram a quase 337 mil e os hectares recuperados somam 1.460. 

Os projetos ativos em, pelo menos, quatro estados do Brasil confirmam as medidas de reflorestamento que estão sendo adotadas para proteger a biodiversidade.

Por meio de ações de recuperação de áreas degradadas no entorno de nascentes, 881 locais diferentes já foram contemplados. No Espírito Santo, o Nascente Viva desempenha um papel fundamental nas faixas marginais dos cursos d’água da bacia hidrográfica do rio Jucu, cujos mananciais de superfície contribuem para o abastecimento dos reservatórios da Região Metropolitana da Grande Vitória.

Com o intuito de promover programas de reflorestamento eficazes, tanto em áreas urbanas quanto rurais, foram implementados quase 50 km de cercas que ajudam na proteção dessas áreas. Além disso, 170 biodigestores foram instalados para gerar o reaproveitamento de resíduo orgânico e a produção de fertilizantes. 

Outro destaque de um trabalho que incentiva a participação de comunidades locais é a capacitação em Educação Ambiental, que apenas com o projeto do Tocantins já atingiu 52 professores durante 5 treinamentos realizados em escolas e 15 oficinas. A ação também forneceu embasamento para a publicação de dois livros didáticos: “Revitalização e Conservação de Bacias Hidrográficas” e “Processos de restauração florestal na Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade”, que podem ser baixados no Google Play Livros e/ou na aba Produtos do site ibramar.org/tocantins

As iniciativas fazem parte de ações, em conjunto, dos projetos como o Nascentes do Cerrado, no Piauí, Restaurando o Cerrado, no Maranhão, e Revitalização e Conservação da Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade, no Tocantins. 

Vamos, juntos, continuar a proteger as florestas do nosso país! 🌳💚


IBRAMAR apresenta resultados de revitalização do Rio Manuel Alves em TO

8 de julho de 2023 | Nenhum comentário


Projeto recuperou mais de 500 hectares de áreas e plantou mais de 117 mil mudas de árvores. Instituto busca continuidade para próxima fase

O Instituto Brasileiro dos Recursos Ambientais e Assessoria Rural (IBRAMAR) apresentou, na última quinta-feira (6), bons resultados do projeto de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade, em Tocantins. O evento de encerramento reuniu órgãos oficiais da gestão pública federal, estadual e municipais. 

O diretor de Recursos Hídricos e Revitalização do Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MDR), José Roberto Carlos Cavalcante, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Marcelo Lelis, o diretor de Planejamento e Recursos Hídricos, Aldo Azevedo e a gerente executiva da filial do Governo de Palmas, Beatriz Maria da Silva, assistiram a apresentação realizada junto com representantes do Instituto. 

Para cumprir os objetivos do estudo de Impactos Ambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade, 199 propriedades foram visitadas na região. O resultado expressivo foi distribuído em 740 visitas e 150 termos de compromissos ativos nos municípios de Chapada de Natividade, Rio da Conceição, Natividade, Porto Alegre e Almas, no estado de Tocantins. 

Superação de resultados

Na apresentação, a superação dos resultados ganhou destaque. Entre um dos objetivos estava a recuperação de 500 hectares na área da Bacia Hidrográfica, porém o incentivo do projeto fez com que fossem atingidos 48,06 hectares a mais. Isso foi possível graças ao plantio de 117.601 mudas e com a proteção das áreas por meio de cercas, que recuperaram 391 nascentes. Além disso, foram construídas 75 cacimbas para conter os processos erosivos em Natividade e Chapada da Natividade. As estações de tratamento de efluente familiar em propriedades rurais participantes também superaram a meta, no total, foram instaladas 90, que resulta em um volume de 63 mil litros diários de efluentes, ou seja, estimam-se 1.89 milhões de litros de efluentes tratados por mês. 

As ações buscam a perpetuação do projeto na região através da sensibilização e conscientização ambiental de multiplicadores, como os professores, para que o conhecimento seja replicado a longo prazo. Por isso, houve o investimento em capacitação em Educação Ambiental na qual atingiu 52 professores durante 5 treinamentos realizados em escolas e 15 oficinas ambientais que promoveu atividades como: Plantio de mudas, Racionalização e reuso da água, Produção de mudas, Quebra de dormência de sementes e variabilidade genética, Gincana Ecológica de Identificação de sementes e frutos florestais, Implantação de hortas orgânicas. 

Outra conquista do programa foi a publicação de dois livros didáticos pela Editora Maré, que estão disponíveis em versão digital no Google Play Livros:

  • Revitalização e Conservação de Bacias Hidrográficas
  • Processos de restauração florestal na Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade

Futuro do projeto

O Ibramar aprovou o edital da segunda fase do MDR e, agora, busca patrocinadores financeiros para dar continuidade nas ações de monitoramento e manutenção da área já recuperada na Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade – TO. A avaliação dos estoques de carbono, com destaque na tecnologia LiDAR* e revitalização de nascentes compõem a lista dos objetivos do projeto ambiental – que busca replicar a metodologia utilizada na fase 1 e inserir novos municípios dessa mesma Bacia Hidrográfica.

* LiDAR é uma tecnologia de detecção e alcance de luz, baseada na determinação de distâncias entre o sensor e a superfície a ser mapeada, através de um pulso de laser que se propaga.

Seleção do projeto

O projeto Revitalização e Conservação da Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves – TO foi selecionado dentro do programa Águas Brasileiras do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) pelo Fundo Socioambiental Caixa para financiamento e teve a duração de 18 meses. Durante o período, foram realizadas ações em prol da recuperação, proteção, revitalização das nascentes e saneamento rural. 

Executado em parcerias com órgãos oficiais da gestão pública federal, estadual e municipais, além de instituições da sociedade civil, o projeto movimentou a economia local dos municípios onde atuou, gerando renda a colaboradores e prestadores de serviços diretos e indiretos, inclusive proprietários rurais contemplados com os benefícios já inerentes ao projeto.

A equipe multidisciplinar responsável pela execução das ações foi composta por Geólogos, Engenheiros Florestais, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Cartógrafo, Engenheiro de Pesca, Engenheiro Agrônomo, Técnica Administrativa, equipe altamente qualificada e experiente que atua na Recuperação de Bacias Hidrográficas, desenvolvendo o projeto de alto nível e eficiência.

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