Escrito por: João Vitor Cruzoletto/ Sociólogo
Gerir ações sociais no entorno de áreas de preservação ambiental exige planejamento, experiência, vivência e sensibilidade. Elaborar processos coletivos de caráter programático a partir dos territórios e agir com serenidadeespaço-temporal – respeitando o desenvolvimento e a condição peculiar de cada pessoa (criança, adolescente, jovem, adulto e/ou idoso), são alguns dos pressupostos metodológicos fundamentais que visam atribuir valores sociais de direitos humanos para o fortalecimento doengajamento comunitário nos projetos ambientais.
Estar no território dá senso de realidade sobre as demandas sociais no planejamento. O “senso de realidade”, somado ao conhecimento teórico, aguça asensibilidade dos profissionais da área socioambiental.Planejar ações sociais de forma descentralizada, a escala mais próxima em que se executa o trabalho, ao nível do território, da localidade, da comunidade. Estimularprincípios de construção coletiva como a autogestão e a participação social. Esses fundamentos sociais corroboram com as estratégias processuais conjuntas com a comunidade (e com os demais atores sociais – os stakeholders), a fim de se obter resultados satisfatórios nos processos de gerenciamento ambiental.
A base do processo social sustenta as ações de restauração ambiental. Não existe ambiental separado de social. O Social compõe o Ambiental. Nesse sentido, para que se efetivem as ações de recuperação ambiental, faz-se necessário encarar a problemática da realidade social posta nos territórios. Produzir um ambiente sustentável em suas dimensões sociais necessita ganhar a devida relevância no processo de planejamento ambiental.
A preservação ambiental necessita estar em consonância com o desenvolvimento comunitário. Elaborar e articular os atores sociais para que, somadas as forças institucionais e sociais, possamos superar as dificuldades socioambientais apresentadas nos territórios.
Instituto Ibramar atua em conjunto com os moradores da região
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